sexta-feira, 26 de julho de 2013

Em duvida entre NBA e Espanha, Lucas Bebê realiza sonho de conhecer Zico

Por Guilherme Uchoa

A nova sensação brasileira que possivelmente estará na próxima temporada da NBA, Lucas Bebê, realizou um sonho de criança ao conhecer Zico, um dos maiores craques da história do futebol nacional, na ultima quinta-feira (25), durante entrevista que realizava ao Esporte Interativo.
Lucas Bebê não escondeu a alegria ao conhecer Zico
Enquanto respondia uma pergunta feita pela jornalista Aline Nastari sobre sua admiração ao ex-meia do Flamengo e seleção brasileira, o pivô foi surpreendido com a chegada do “Galinho de Quintino” e, atônico, ficou praticamente sem palavras.
O atleta – que ainda depende de rescisão contratual com o seu atual clube, o espanhol Estudiantes de Madrid, para confirmar transferência para o Atlanta Hawks, da NBA – ainda recebeu uma camisa autografada do ídolo como presente antecipado de aniversário (Lucas Bebê completou 21 anos nesta sexta-feira), e retribuiu, presenteando Zico com uma camisa sua da seleção brasileira.
Durante a conversa, o eterno ídolo flamenguista ainda brincou com a diferença de altura entre os dois ao pedir que o pivô permanecesse sentado e, mais tarde, ao subir em uma cadeira para posar para fotos ao lado do jogador.
Sem o banquinho, Zico ficou bem abaixo de Bebê
Depois da troca de lembranças, Bebê destacou a emoção de conhecer o ex-jogador.  “Eu nunca imaginei conhecê-lo e, para mim, estar ao lado dele, é uma sensação incrível. Estou emocionado de coração”, disse.
Bebê, que é natural de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, e torcedor do rubro-negro carioca, ainda usou as redes sociais para celebrar o encontro. “Hoje tive o privilégio de conhecer meu maior ídolo e o maior exemplo no esporte que eu posso ter. Obrigado Zico por tudo. Com certeza esse dia ficará marcado na minha vida”, afirmou.
Resta saber agora se o encontro servirá para inspirar o pivô em seus novos desafios na carreira, seja com a camisa do Atlanta Hawks, do Estudiantes de Madrid ou do Brasil.

Fotos: Esporte Interativo

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Com Kobe, nem o "Superman" tem espaço?

Por Guilherme Uchoa

Depois de concretizada sua transferência do Los Angeles Lakers para o Houston Rockets, o pivô Dwight Howard admitiu que sua relação com a principal estrela e um dos maiores nomes da história dos Lakers, Kobe Bryant, não era lá das melhores. 
A dupla com Kobe não decolou e Howard não agradou no Lakers
Mesmo não usando um tom agressivo e evitando polêmicas, o “ex-Superman” afirmou que não era fácil dividir o protagonismo em quadra com o astro.
“Era difícil jogar com o Kobe? Sim. Nos tínhamos nossas discordâncias. Todo mundo sabe que ele gosta de marcar pontos. Tinha vezes que discutíamos sobre ter a bola”, disse durante entrevista concedida à emissora norte-americana ESPN antes de contemporizar.
“Isso acontece como um time, mas meu foco não pode ser no Kobe. Eu não posso culpar ninguém pelo que fiz na quadra”, completou o jogador de 28 anos.
Quando perguntado se a presença de Phil Jackson poderia fazer com que rendesse mais em quadra, Howard não criticou o atual técnico Mike D’Antoni que, para parte da imprensa especializada norte americana, não soube armar o time de maneira que o pivô jogasse seu melhor, sendo um dos motivos para sua saída.
Apesar disso, o novo craque dos Rockets deixou clara sua preferência pelo antigo comandante da franquia. “Acho que ele – Phil Jackson – teria colocado o time na direção certa. Ele teria sido ótimo para mim e para minha carreira”, avaliou.
Já o ex-companheiro do camisa 12 em Los Angeles, Steve Nash, corroborou com a tese de que o pivô não estava a vontade no clube. “Acho que Dwight Howard estava desconfortável aqui. Não queria estar aqui, e se você não quer continuar em algum lugar, não tem motivo para continuar”, disse o canadense, que prosseguiu. “Acho que ele nunca encontrou apoio aqui em Los Angeles, nunca se sentiu em casa. Achava que ninguém o dava suporte”, finalizou.
De fato, dividir o protagonismo em uma equipe tão dependente de sua estrela solitária – como é o caso dos Lakers com Kobe – parece ser uma responsabilidade das maiores. Por vezes, Bryant aposta demais em seu alto nível técnico, tentando concluir sozinho jogadas em que poderia assistir algum companheiro.
Howard tenta evitar cesta de Harden, seu novo companheiro de time
Até mesmo por isso, a chegada de Nash havia sido muito comemorada pelos torcedores da franquia. Com um dos principais armadores da liga, era de se esperar que as jogadas fossem melhor distribuídas entre os atletas do elenco. Entre eles, Howard.
Agora vestindo a camisa vermelha e branca de Houston, o jogador vai ter que achar seu espaço em um elenco liderado por James Harden.
Dwight Howard chegou à Los Angeles vindo do Orlando Magic, ao lado do armador Steve Nash – este, vindo do Phoenix Suns. A contratação da dupla gerou muita expectativa em torno do que os Lakers poderiam render, já que em tese, Kobe teria companheiros de alto nível com quem pudesse dividir o peso de liderar o time.

Entretanto, as contratações não deram liga e os Lakers não decolaram na última temporada, sendo eliminados na 1ª rodada dos playoffs da conferência Oeste pelo San Antonio Spurs por 4×0. Com atuações abaixo da crítica, o “ex-Superman” decidiu não esperar nem ao menos mais um temporada, concretizando sua ida para Houston, em uma das principais negociações da atual pré-temporada do basquete norte-americano.
Agora, é esperar para ver se D12 vai dar as caras na nova casa, onde já teve o apelido adaptado para “Rocket Man”.

Fotos: Jared Wickerham/ Getty Images e Stephen Dunn/ Getty Images

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Para Boston, só os Drafts salvam

Por Guilherme Uchoa

Uma das franquias mais tradicionais e vitoriosas da NBA passa por um momento delicado de renovação de elenco para a próxima temporada. O Boston Celtics, principal vencedor da maior liga de basquete do mundo com 17 títulos, vê seus principais astros mudarem de ares.

Do elenco campeão da temporada 2007-08, o “desmanche” começou pelo banco: Doc Rivers, que liderou a equipe por nove anos, trocou Boston por Los Angeles e comandará os Clippers por pelo menos três temporadas.

Diante da saída de Rivers, Kevin Garnett e Paul Pierce, duas das principais estrelas dos Celtics, além de Jason Terry, também acertaram suas transferências para o Brooklyn Nets. Com isso, o time se desfaz de seu Big Three, composto por Garnett, Pierce e Ray Allen, que já havia deixado a franquia e rumado para o Miami Heat em 2012. Mais do que isso, do elenco que derrotou o arquirrival Los Angeles Lakers na série final em 2008, por 4 x 2, apenas o armador Rajon Rondo continua vestindo a camisa verde.

Pierce, Garnett e Terry serão comandados por Jason Kidd em Brooklyn

Para reconstruir seu elenco, o time de Massachusetts apostará nas futuras escolhas de draft. Em troca de Doc Rivers, o Boston Celtics receberá uma escolha de primeira rodada da seleção de 2015. Já pelo trio Garnett/Pierce/Terry, a franquia terá três escolhas de primeira rodada de drafts futuros, além de receber do time do Brooklyn os alas Gerald Wallace, MarShon Brooks, Keith Bogans, Kris Joseph e o ala-pivô Kris Humphries.

Iverson (E) e Olynyk são os reforços do Draft-13 de Boston 
Do Draft de 2013, Boston priorizou reforçar o garrafão, selecionando os pivôs Kelly Olynyk, da Universidade de Gonzaga, e Colton Iverson, de Colorado State.

Apesar de ter nos recrutamentos universitários uma das melhores oportunidades de reforçar seu elenco com qualidade, o General Manager dos Celtics, Danny Ainge, negou que franquia estivesse planejando fazer uma fraca temporada de 2013-14 para, consequentemente, ter prioridade de escolha no próximo Draft.

Classificando como “ridícula” a alternativa, Ainge garantiu que sua franquia não está se preservando, apesar de os Celtics já terem tomado essa atitude na temporada 1996-97 – quando venceu apenas 15 partidas para tentar selecionar o pivô Tim Duncan. A estratégia não funcionou e a equipe de Massachusetts acabou recrutando o armador Chauncey Billups.

Fotos: Mark L. Baer - USA Today Sports e Steven Senne/ AP